Números Mundiais, Nacional e Dados sobre o Alzheimer
A doença de Alzheimer (DA), descrita pela primeira vez em 1907, pelo doutor Alois Alzheimer, se caracteriza pela perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. É uma enfermidade que não tem cura, mas pode e deve ser tratada.
A
incidência da doença de Alzheimer (DA) vem crescendo mundialmente na mesma
medida em que a população acima dos 65 anos aumenta. A enfermidade é um tipo de
demência que acomete 35,6 milhões de pessoas em todo mundo, segundo um dos
maiores levantamentos, já realizados até hoje sobre a doença, feito pela
ADI.
De
acordo a ADI, o crescimento da incidência da doença na população idosa praticamente
dobra a cada 20 anos. A previsão é que o número de doentes de Alzheimer chegue
a 65,7 milhões em 2030 e a 115,4 milhões em 2050. Atualmente, 58% da população com
Alzheimer se encontram nos países desenvolvidos, percentual que atingirá os 72%
em 2050.
As
pessoas pertencentes à faixa etária de maior risco da DA representarão 22% da
população mundial, em 2050, com 80% deste percentual na Ásia, América Latina e
África. A cada ano, são registrados 7,7
milhões de novos casos de Alzheimer no mundo, o que representa um novo caso a cada quatro segundos.
A
partir dos resultados das pesquisas da ADI, a OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu a doença de Alzheimer
(DA) entre os maiores problemas mundiais de saúde, o que serve de alerta para a
gravidade da questão e revela a necessidade das autoridades e entidades internacionais
implementarem ações urgentes para se antecipar a uma realidade anunciada.
Para se ter uma ideia dos custos envolvidos no
cuidado do Alzheimer, incluindo medicação, afastamento do doente das atividades
profissionais, despesas na contratação de cuidadores, prejuízo da renda da
família por dedicação de um dos membros com o doente, pagamentos de assistência
médica e de clínicas especializadas, esses números superam o equivalente a
faturamentos corporativos da ordem de U$ 400 bilhões anuais, segundo a ADI.
O
impacto econômico gerado pelo crescimento da doença de Alzheimer não para por
aí, ele avança a passos largos. Os custos são alarmantes e repercutem como uma
onda que afeta a sociedade em todas as ordens. Uma das formas mais eficazes de
minimizar esse efeito é o diagnóstico precoce da doença que, para ser
realizado, necessita do envolvimento crescente de profissionais da saúde
preparados e com ferramental para o procedimento, quer na rede pública quer na
privada.
Conjuntamente,
é imprescindível uma política oficial que vise dar suporte e estrutura para o tratamento
dos doentes com diagnóstico de Alzheimer e que garanta acesso à medicação. Para
fazer frente ao aumento da doença, são necessários investimentos em pesquisas
de novas terapias que venham amenizar os sintomas do Alzheimer, melhorando a
qualidade de vida ao paciente.
A
ABRAz acredita que somente o
desenvolvimento de campanhas maciças e contínuas de esclarecimento sobre a
doença de Alzheimer (DA), envolvendo os vários segmentos da sociedade, seja
capaz de adequar satisfatoriamente o bem-estar de todos que sofrem as
consequências sociais e econômicas, direta ou indiretamente, derivadas do
Alzheimer.
A
atuação da ABRAz também visa o
estímulo dos profissionais de saúde a ela associados a se envolverem em
pesquisas, trabalhos científicos e intercâmbios com entidades nacionais e internacionais
que atuam para o cuidado do Alzheimer. Para tanto, a ABRAz tem participação nos Conselhos Nacional, Estaduais e
Municipais de Saúde, no Conselho Nacional de Direitos da Pessoa Idosa, na
Comissão Intersetorial de Pessoas com Patologias, na Comissão Permanente de
Assistência Farmacêutica, no Board da
ADI (Alzheimer's Disease International),
no Conselho Cientifico da AIB Alzheimer
Ibero America entre outros.
ABRAz
– Associação Brasileira de Alzheimer
é uma entidade sem fins lucrativos, do terceiro setor, tem atuação nacional
através de suas regionais e sub-regionais, associados e voluntariados.
ABRAz – Associação Brasileira de
Alzheimer
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